Artigo
Para aqueles que nunca viram este fenômeno e antes de fazer qualquer juízo de valor, recomendo que assistam no Youtube, vídeos de Orlando Padovan e Valdelice Salum.
Há outros inumeros mediuns pintores, mas estes tive a oportunidade de conversar.
Os artistas são famosos, vão de Monet, Vincent Van Gogh, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Portinari, Tarsila do Amaral, entre outros.
Mas quando o próprio médium é copiado por outro?
Mas quando diferentes médiuns pintam sob o domínio do “espírito” e assinam ainda a obra?
Todas as obras são diferentes?
Mas não é assinatura do médium e sim do pintor. Ele pode ser processado por fraude ou falsificação de obra?
Seria por uso indevido do nome?
Por plágio?
O médium, na maioria das vezes, já deixa consignado que se trata de obra mediúnica. E se não o faz, deve fazer, ou seja, deixar claro no quadro que se trata de obra mediúnica.
Para fazer uma relação com a obra literária, na grande maioria das vezes, ela é inédita, ou seja, o médium provavelmente não irá copiar o que já está escrito. De qualquer forma, a editora já deixa anotado na capa do livro que se trata de literatura psicografada e normalmente o nome do espírito completo não é divulgado e sim seu pseudônimo.
Desta forma, o que se tem neste momento é uma relação de estilo com o espírito escritor ou ainda, uma suposta alegação de uso indevido de nome alheio, ou seja, do morto, caso o médium revele quem é o espírito – seu nome verdadeiro.
Pois bem. Já nas pinturas mediúnicas, muitas delas são copias fieis das que existem.
Portanto, poderia, para àqueles que não acreditam na obra mediúnica, a alegação de plagio, quadro falso e até mesmo de um crime.
A história conta casos famosos de falsificadores que eram pintores não reconhecidos que passaram a falsificar obras de arte e, tamanha era a perfeição que, após serem descobertos, processados e presos, passaram a ser reconhecidos como artista.
O que estou querendo deixar consignado é que, em todas as obras de arte mediúnicas, deve o pintor deixar consignado a sua natureza, como forma de proteção, pois ainda que vivemos em um País Laico, há sempre aqueles interessados em processar alguém para tirar alguma vantagem.
Este é o intuito deste trabalho. Para quem acredita, como eu, no fenômeno espiritual e, portanto, na configuração das pinturas mediúnicas, serve de alerta ao médium o esclarecimento da sua obra, evitando ser indevidamente processado, não só por aquele que irá adquirir o quadro, mas eventualmente por qualquer autoridade.